Os médicos que pediram a rescisão de contrato na Santa Casa de Caridade de Uruguaiana ratificaram, na noite desta sexta-feira, 26, a decisão de deixar a instituição no dia 29. A categoria avaliou que a instituição e a Prefeitura não apresentaram uma proposta concreta. Na terça-feira, não deve haver equipe no Pronto Socorro.
“O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) já comunicou exaustivamente ao Município, hospital, Ministério Público e outros órgãos de que isso iria ocorrer”, afirmou o diretor da Fronteira Oeste, Felipe Rodrigues Cunha, que comandou a reunião desta sexta-feira. O desligamento em massa foi definido em Assembleia Geral Extraordinária no dia 21 de agosto.
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O Simers enviou uma proposta à direção da Santa Casa com condições para que os médicos que desejem desistir da rescisão permaneçam trabalhando. A categoria quer data prevista para pagamento não superior a 30 dias, previsão de multa, juros e correção em caso de atraso, regularidade no depósito dos honorários e exclusão de cláusulas consideradas abusivas.
O ofício foi enviado nesta sexta-feira, após reunião de Cunha, e do delegado do Sindicato, Cláudio Crespo, com o prefeito Carlos Delgado, ocorrida na quinta-feira, 25. A crise na Santa Casa se arrasta há meses, além dos atrasos nos pagamentos, os profissionais enfrentam condições inadequadas de trabalho.
O Simers irá comunicar a direção da Santa Casa que não haverá médicos na escala do Pronto Socorro a partir da meia-noite de segunda-feira.
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