Vestidos com a camiseta da campanha promovida pelo Núcleo Acadêmico do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (NAS), os alunos doaram sangue no Hemocentro Regional e no Serviço de Hemoterapia na manhã dessa sexta-feira (18). Foram aproximadamente 65 bolsas coletadas. Como cada doação pode salvar até quatro vidas, o sangue dos estudantes é suficiente para beneficiar 260 pessoas.
Uma funcionária do setor de coleta do Serviço de Hemoterapia, Fernanda Santiago, destacou a proatividade dos calouros: “O pessoal nos surpreendeu já vindo durante a semana. Começaram na segunda-feira e isso nos favoreceu porque foi entrando mais sangue durante a semana. Já fazia alguns dias que nós tentávamos aumentar o nosso estoque”, revelou.
O vice-presidente do NAS William Stertz viajou de Porto Alegre ao centro do Estado para acompanhar a ação. Em entrevista à Rádio Gaúcha Santa Maria, ele enfatizou a necessidade de mudança de comportamento em relação aos trotes. Esse ponto de vista é compartilhado pelos futuros médicos, como a ingressante no curso de Medicina da Unifra Paola Ladwig Muraro. “Não é só festa, a gente está aqui e quer fazer o bem”, explica.
A veterana do curso de Medicina da UFSM Nina Lena de Souza participou do trote em março. Na época, a jovem não pode doar sangue, por isso, voltou nessa sexta-feira para acompanhar os novos colegas e fazer a doação. “A maioria estava gripada, então decidimos voltar agora para ajudar” conta. Além disso, o grupo fez cadastro para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). “Sabemos que a possibilidade de ser compatível é pequena, então é necessário que todos se cadastrem para aumentar a chance das pessoas que precisam", completou a estudante.
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