A diretora da Região Sul do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Renata Jaccottet, acompanhada do delegado da entidade médica na cidade, Alcir Iuppen, liderou equipe que se reuniu com o prefeito do município, Zelmute Marten, e os novos administradores da Santa Casa de São Lourenço do Sul: Aristides Feistler, gestor, e Samantha Lazzarotto, diretora técnica. O encontro, que ocorreu na Prefeitura, foi o primeiro contato com quem conduzirá a instituição nos próximos meses. Na pauta: os constantes atrasos aos médicos que atuam no hospital e os planos dos gestores para solucionar este passivo e reestruturar a Santa Casa, para que possa enfrentar a crise em que está envolvida.
“Saímos otimistas do encontro. Os novos gestores ingressaram com um firme propósito de resolver os problemas da Santa Casa e solucionar o passivo existente com os médicos”, resume a diretora Renata. Ela se colocou à disposição para auxiliar na construção de alternativas que possam melhorar a situação da Santa Casa.
Renata Jaccottet pediu para que o prefeito de São Lourenço veja a situação dos médicos que atuam na cidade e a necessidade de melhoria nas condições de trabalho para os profissionais da saúde e na qualidade do atendimento à população.
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Em 2025, a situação dos médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul continuou crítica devido aos atrasos nos pagamentos aos médicos. Aqui está o que foi feito:
- Paralisação das atividades eletivas: em março, os médicos decidiram paralisar as atividades eletivas devido ao atraso nos pagamentos, que perdurava por anos. A medida foi tomada após uma assembleia geral extraordinária realizada pelo Simers.
- Exigência de pagamento integral: os médicos estabeleceram um prazo de 15 dias para que a Santa Casa quitasse integralmente os valores devidos. Caso o pagamento não ocorresse, os contratos dos médicos seriam rescindidos.
- Rescisão dos contratos: em 10 de março, os médicos encaminharam o pedido de rescisão dos contratos, que seriam considerados rescindidos se o pagamento não fosse feito até 25 de março.
- Suporte do Simers: o Simers prestou suporte à categoria, encaminhando um ofício em nome dos médicos para formalizar a rescisão dos contratos, caso a situação não fosse resolvida.
O Simers também verificou a situação dos médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul em fevereiro de 2025 e constatou que os médicos acumulavam quatro meses sem receber, com demissões ocorrendo sem o pagamento dos direitos trabalhistas.
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