A situação calamitosa encontrada em algumas das unidades de saúde visitadas por representantes do Simers nesta semana motivou reunião com a secretaria municipal de Saúde na quinta-feira (8). O objetivo foi entender por que os problemas estão acontecendo e cobrar soluções.
Entre as inconformidades, a que mais preocupou a diretora do Simers Ariadene Duarte foi a falta de receituário azul, utilizado para prescrição de medicamentos de uso controlado. “Tivemos informação de que o problema existe desde novembro, quando já era utilizado o receituário tipo B em substituição”, explica.
De acordo com a diretora técnica Fernanda Stringari, trata-se de uma falha administrativa que será apurada. Ariadene entende, no entanto, que deveria existir um processo organizado, capaz de controlar o estoque disponível antes que ele termine. A promessa é que em até 15 (quinze) dias a situação esteja solucionada. Mas infelizmente até lá não haverá dispensação de medicamentos controlados que necessitem dessa receita.
Outro assunto discutido foi a dificuldade no encaminhamento dos exames. Fernanda relatou que já obteve avanços para realização de eletroencefalograma infantil, mas que outros ainda seguem indisponíveis. A solução apontada é buscar maior cobertura do Estado, a exemplo do caso da colonoscopia.
Os problemas relacionados à limpeza, por outro lado, já tiveram avanço. Segundo o secretário adjunto de Saúde, Marcos Pedroso, a empresa que venceu a licitação já está operando - mas duas unidades ainda não receberam a higienização.Pedroso também admitiu a escassez de guardas e prometeu que um dos profissionais será deslocado para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto, onde foi identificada a situação mais crítica. Ele garantiu ainda que já está em processo licitatório a compra de câmeras de segurança.
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