O Ministério Público (MP) de São Gabriel pediu à Justiça que determine ao Estado intervenção na Santa Casa do município, com o afastamento imediato da atual gestão. A instituição vive uma crise financeira, com dificuldades em custear insumos e manter os pagamentos dos médicos, que decidiram suspender os atendimentos eletivos a partir deste sábado, 27. Além disso, 28 dos 71 profissionais comunicaram a rescisão de contrato.
A promotora Maria Fernanda Rabelo Ramalho citou, na ação civil pública com pedido de tutela antecipada, as medidas que o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vem tomando para garantir, além da quitação dos honorários em atraso, a assistência à população.
A Santa Casa está devendo os meses de junho, julho e agosto. A Prefeitura fez uma auditoria na instituição, com vários apontamentos relacionados à gestão administrativa e financeira. A Câmara de Vereadores também instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
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O MP destaca que a situação se agravou ainda mais com o aviso do fornecedor de medicamentos para tratamento de câncer de que irá suspender o atendimento ao hospital nos próximos dias, caso a dívida de quase R$ 691 mil não seja quitada. Isso comprometerá o tratamento de pacientes oncológicos de São Gabriel e 11 outras cidades da região.
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