Médicos do Centro de Saúde Modelo trabalham com goteiras e alagamentos em Porto Alegre

Com os constantes eventos climáticos que Porto Alegre vem enfrentando, os médicos que atuam no Centro de Saúde Modelo têm como realidade profissional alagamentos na unidade e goteiras nas dependências.

Após a passagem de um ciclone pelo Estado entre terça-feira, 9, e quarta-feira, 10, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) visitou o local, e o diretor Ricardo Pedrini Cruz conversou com os médicos que atuam no Centro, em meio a salas fechadas por alagamento e desvios com poças d’água nos corredores. 

Os profissionais relataram que a chuva entra pelo telhado e desce direto para o forro de plástico, isso porque não sustenta o peso d’água. Os médicos contaram que, inclusive, já tiveram que interromper consultas após o teto de forro desabar. 

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As goteiras nos consultórios, corredores e demais dependências do Modelo também são frequentes. Nesta quarta, diversos médicos afirmaram ter precisado trocar de sala devido ao acúmulo de água. 

A falta de luz e de água também são situações que ocorrem frequentemente, embora não nas últimas semanas. Os médicos comentam que acabam precisando manter os atendimentos, orientados por nota técnica, apesar da ausência de energia elétrica e de caixa d’água. 

Atualmente, o Modelo conta com 33 médicos municipários e do Mais Médicos e duas coordenadoras para a equipe. Além disso, no local não há responsável técnico médico. Nesta quinta, dia 11, o Sindicato irá realizar uma reunião online com os médicos do Modelo para que todos possam se manifestar sobre as condições de trabalho - e, nos próximos dias, enviará um encaminhamento à Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre solicitando a solução dos problemas estruturais.

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