Simers solicita abertura de inquérito para investigar exercício ilegal da medicina em Canoas
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Simers solicita abertura de inquérito para investigar exercício ilegal da medicina em Canoas

Sindicato denunciou à Polícia Civil a atuação de um indivíduo sem registro profissional na UPA Rio Branco, onde teria atendido pacientes em área crítica

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25/11/2025 17:06

Divulgação: Amália Ceola - ASCOM Simers 

A conselheira do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Lúcia Osório, protocolou, na manhã desta terça-feira (25), na 8ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, um pedido de abertura de inquérito para investigar a atuação de um indivíduo sem registro profissional que estaria exercendo ilegalmente a medicina na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rio Branco, em Canoas.

A denúncia chegou ao Simers por meio de contato telefônico relatando que o profissional estaria atendendo pacientes na “Sala Vermelha”, área destinada a casos graves, que exige a atuação de médicos habilitados. Diante da gravidade da informação, uma representante da entidade deslocou-se imediatamente até o local para averiguar a situação.

Segundo o relato encaminhado à Polícia Civil, ao chegar à UPA a equipe de fiscalização encontrou dificuldades para apurar os fatos. O indivíduo denunciado teria deixado a unidade antes do fim do plantão, sob a justificativa de cansaço, e informações colhidas no local indicam que ele utilizava o carimbo de outra médica para registrar atendimentos.

Contatos telefônicos com a coordenação da UPA e com o responsável técnico não foram atendidos. Consultas ao banco de dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) não identificaram registro ativo em nome do indivíduo apontado, reforçando a suspeita de exercício ilegal da profissão. Diante do cenário, o Simers também enviou ofícios ao CRM, ao gestor da UPA e ao município de Canoas, ainda sem retorno.

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A entidade classificou o caso como gravíssimo, especialmente por envolver um setor de alta complexidade, e considerou indispensável a formalização de notícia-crime para que a Polícia Civil investigue as responsabilidades administrativas e penais. Se confirmada, a conduta pode configurar crime previsto no artigo 282 do Código Penal, que trata do exercício ilegal da medicina.

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Tags: Exercício Ilegal Médicos Medicina Núcleo de Combate ao Exercício Ilegal da Medicina Polícia Federal população Polícia

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