Simers leva demandas de médicos municipários à Secretaria de Saúde de Porto Alegre

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se reuniu com o secretário de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, na tarde desta terça-feira, 16, para tratar de demandas da categoria. Entre as pautas levadas pelo diretor da entidade e coordenador do Núcleo dos Municipários, Ricardo Pedrini Cruz, estavam a reforma e ampliação do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e questões ligadas às rotinas de trabalho em outras unidades de saúde.

A diretora do HPS, Tatiana Razzolini Breyer, também participou do encontro e explicou como estão as reformas do prédio e destacou as maiores: a UTI de queimados, e a do telhado, que está sendo terminada. Ainda é necessário substituir a antiga rede hidrossanitária, que é de ferro, e a fachada (que deve ser entregue no próximo ano). 

“Precisamos fazer um canal de comunicação com os médicos sobre as obras e a ampliação do hospital”, afirmou Pedrini. O secretário e a diretora sugeriram fazer uma apresentação do projeto à categoria. O Simers irá verificar o melhor caminho para disponibilizar essas informações aos médicos municipários.

Outro assunto tratado diz respeito a um ajuste nos atestados médicos do sistema de atendimento do PACS, que computam automaticamente o tempo desde a abertura do boletim de atendimento e não apenas o da consulta. Ficou de ser estudada uma possível alteração, mas a SMS adiantou que estuda trocar o sistema, o que resolveria a questão.

Quando ao Centro de Saúde Modelo, o ponto debatido foi uma instrução normativa, de 2013, que estabelece atendimento normal mesmo em casos de falta de energia elétrica ou água. Pedrini sugeriu que o texto fosse revisto. “Quando for uma intervenção prevista, o melhor seria não agendar consultas no período e reduzir o horário de expediente, já que a unidade fecha às 22h e não é factível atender sem luz”, propôs. Ele também alertou para a falta de segurança, principalmente quando a unidade fica sem energia elétrica. 

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Também foi tratada a gestão das agendas de consultas, que são a cada 20 min, gerando transtorno principalmente na admissão do primeiro paciente. Como o trâmite burocrático para abertura da consulta pode atrasar até 10 min, foi sugerido que a primeira agenda do dia fosse marcada para às 7h20, para dar tempo de o usuário se identificar na recepção e ser encaminhado, sem implicar menos tempo de atendimento ou atraso nas consultas seguintes. Sugestões de alteração de fluxo serão encaminhadas para melhor atender à demanda na unidade.

Ficou acertada a realização de reuniões mensais para tratar das demandas. A próxima deve ocorrer em 20 de janeiro. Além de Ritter e Tatiana, participaram do encontro desta terça, o diretor da Atenção Hospitalar, David Kerber, a coordenadora de Urgências, Cátia Stein, e o diretor geral da SMS, João Marcelo Lopes da Fonseca, além das assessorias jurídica e de relações governamentais do Simers.

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