O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve no Hospital Nossa Senhoras das Graças (HNSG) a pedido do corpo clínico, para tratar de temas urgentes como atraso nos pagamentos, falta de insumos básicos e a ausência de leitos de retaguarda para os pacientes. Ainda na tarde desta sexta-feira, 3, os profissionais se reuniram com o prefeito Airton Souza, a secretária de Saúde, Ana Boll e a direção da instituição.
O atraso nos pagamentos aos médicos terceirizados está dificultando que alguns setores consigam profissionais para as escalas. Se não houver o pagamento, os atendimentos eletivos e de emergência de neurologia podem parar nos próximos dias. Na traumatologia, há risco de redução nos atendimentos. As equipes relataram faltas diárias de insumos básicos, como fios de sutura e curativos a vácuo, e de medicamentos, incluindo antibióticos, quimioterápicos e sedativos. O aumento da demanda devido às restrições que havia nas UPAS agravou o quadro, com a superlotação e a falta de leitos de retaguarda. O Hospital Universitário, que deveria receber os pacientes, não está aceitando as demandas devido à crise extrema da instituição.
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O diretor do Simers, Rômulo Vargas, conversou com o prefeito, que prometeu depositar os honorários médicos na terça-feira, 7. Airton Souza fez questão de frisar o respeito ao trabalho do Simers. “Seguiremos cobrando soluções. Estamos ao lado dos médicos e dos pacientes de Canoas”, afirmou Vargas.
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