Os médicos que atuam na UPA Sharlau, em São Leopoldo, decidiram, por unanimidade, paralisar parcialmente os atendimentos nesta terça-feira, 26. Mediada pelo diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Ricardo Pedrini, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) tratou dos atendimentos de fichas azul e verde.
A suspensão valerá até o pagamento do salário referente a julho aos profissionais, além da definição de um prazo para o pagamento dos próximos vencimentos. Além disso, os profissionais solicitaram uma reunião entre a prefeitura e o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) e a Saudex, empresas envolvidas na gestão e na contratação dos médicos da UPA.
Na última AGE desses médicos, realizada no dia 8 de agosto, os profissionais haviam votado pela paralisação parcial dos atendimentos em caso de não pagamento do salário referente a junho em uma semana e a não definição do prazo do pagamento do salário referente a julho. A empresa Saudex, terceirizada responsável pela contratação dos médicos que atuam na UPA, realizou o pagamento de junho no dia 16 de agosto e não definiu uma data-limite para os próximos pagamentos.
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Em reunião com a prefeitura de São Leopoldo, no último dia 15, o Município informou ter repassado a maior parte dos valores referentes a maio e junho ao Ideas. O restante só não foi integralizado porque a empresa não apresentou todas as notas de pagamento aos médicos. Sobre julho, a Prefeitura também está aguardando todos os documentos para concluir o repasse.
Os profissionais sofrem com a insegurança salarial desde 2024. Desde então, o Simers vem atuando para garantir o direito dos médicos.
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