Crescem os casos de ameaças contra médicos no Vale do Rio Pardo, alerta Simers
Defesa

Crescem os casos de ameaças contra médicos no Vale do Rio Pardo, alerta Simers

Simers intensifica ações em Santa Cruz do Sul e Rio Pardo após aumento de casos de violência contra médicos

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18/07/2025 17:20

O aumento de episódios de violência contra médicos no Vale do Rio Pardo tem gerado preocupação entre os profissionais da saúde e levou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) a intensificar ações para garantir a segurança da categoria. As assessorias política, jurídica e de comunicação do sindicato acompanharam as agendas realizadas na região.

Santa Cruz do Sul

Na manhã de quinta-feira (17), o diretor do Simers, Marcos André dos Santos, esteve em Santa Cruz do Sul, onde se reuniu com o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Rabuske, e a procuradora-geral do município, Trícia Schaidhauer. O encontro tratou da crescente preocupação com os casos de violência contra médicos, somente em julho, duas médicas foram agredidas e ameaçadas por pacientes na cidade.

Outro tema debatido foi o Projeto de Lei aprovado pela Câmara Municipal na última segunda-feira (15), que prevê a divulgação de dados sobre atendimentos médicos, incluindo nome completo e número do CRM dos profissionais por turno. Para o Simers, a medida expõe os médicos e aumenta os riscos à sua segurança.

Durante a visita, o diretor também esteve no Centro Materno Infantil (Cemai), onde uma médica foi alvo de ataques nas redes sociais e ameaças, após ser acusada injustamente de negligência. A Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, formou uma junta médica interna para analisar o caso e, embora ainda não tenha divulgado oficialmente sua posição, há confirmação de que o parecer técnico venha a corroborar com o posicionamento já apresentado pela empresa gestora, o qual isenta de culpa a médica.

Rio Pardo

Já na parte da tarde, o Simers esteve no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, onde o diretor Marcos André dos Santos reuniu-se com médicos da instituição para ouvir relatos de intimidações e discutir medidas de enfrentamento à violência contra médicos.

Fotos: Divulgação/Simers

Segundo os relatos apresentados, o clima de insegurança tem levado profissionais a se afastarem do trabalho por receio de represálias por parte de pacientes. O diretor do sindicato destacou a importância da responsabilização dos agressores e reforçou que o Simers atua em campanhas de conscientização e apoio aos médicos vítimas de violência.

Uma das iniciativas em destaque é o Observatório da Violência, criado pelo Simers com apoio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers) e do Governo do Estado. O projeto busca combater a subnotificação de agressões físicas e verbais e oferecer uma linha direta para denúncias, em articulação com a Secretaria Estadual da Segurança Pública.

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“Muitas vezes o paciente já chega estressado pela doença. Mas precisamos conscientizar a população de que o médico não é o culpado. O Simers está atento a esses casos e preparado para apoiar os profissionais nessas situações”, afirmou o diretor.

Diante desse cenário, o Simers reafirma seu compromisso com a proteção dos profissionais da saúde e cobra das autoridades ações firmes para coibir a violência no ambiente onde médicos se dedicam a salvar vidas.

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Tags: Violência contra os médicos Médicos agressão contra médicos

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