Acordo coletivo e atuação de vereador na pauta de reunião do Simers com a Fundação de Saúde de Novo Hamburgo

A conselheira do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) Cristiane Ribas do Nascimento se reuniu, na tarde da última quarta-feira, 19, com a diretoria da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH). 

Acompanhada das assessorias jurídica e de relações governamentais da entidade médica, a conselheira do Simers propôs a instauração de uma mesa de negociação sindical com a fundação para verificar a viabilidade da construção de um acordo coletivo de trabalho junto aos médicos. Sobre esse tema, a FSNH sinalizou que está aberta à negociação.

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“A partir de agora, vamos dialogar com a categoria, dialogar com os médicos em assembleia geral extraordinária, para que possamos iniciar uma negociação, mantendo outras cláusulas importantes. Como em qualquer fundação, tentaremos buscar construir um acordo coletivo”, pontuou a conselheira do Simers.

Remuneração
O segundo tópico abordado na reunião se refere à remuneração dos radiologistas. Os profissionais procuraram o sindicato pedindo para discutir sobre a tabela de produção da categoria, que está defasada e é oriunda do valor pago pelo SUS, que é muito abaixo do praticado em instituições privadas.

Quanto a isso, a FSNH disse que não há viabilidade econômico-financeira para promover algum tipo de melhoria. Segundo a fundação, sempre que há um repasse, uma verba possível a nível de procedimentos, é avaliada a possibilidade de melhoria no valor, mas isso não poderia estar dentro de um acordo coletivo. A mantenedora explica que o conselho curador avalia anualmente ou semestralmente a forma de fazer os repasses.

Abordagens de vereador
Mais uma vez, o Simers levou à gestão as reclamações de profissionais de Novo Hamburgo quanto às abordagens do vereador Joelson Araújo em postos de saúde da cidade. No início do ano, Araújo invadiu os espaços de descanso dos médicos, que estavam no intervalo, fez vídeos e instigou a população contra os profissionais, provocando constrangimento. As imagens foram divulgadas nas redes sociais do vereador.

Segundo a fundação, atualmente, o vereador só entra na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no hospital acompanhado por algum funcionário da FSNH e também não acessa mais os espaços reservados aos médicos. O Simers propôs que fosse criada uma normativa estabelecendo regras e critérios para o acesso de vereadores aos espaços de saúde, mas foi informado de que já há uma regulamentação da instituição que define esses critérios. A fundação deve encaminhar uma cópia deste documento ao Sindicato.

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