O possível fim da Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC) foi motivo de manifestação na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 10. O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias, defendeu na tribuna a manutenção da instituição.
“Extinguir a fundação é colocar a população em risco”, destacou. Reiterou que a assistência assegurada por profissionais, que tem garantia de continuidade de trabalho, permitem criar laços com a comunidade. E lembrou os problemas que a terceirização dos serviços trouxe ao longo dos anos.
“O local onde se tem mais tranquilidade, mais segurança, mais condições de trabalho, menos denúncias, menos problemas, são as unidades básicas que são gerenciadas pela Fundação,” afirmou Matias.
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O secretário municipal de Relações Institucionais, Rossano Gonçalves, garantiu que a Prefeitura não pensa em extinguir a Fundação. Relatou, no entanto, que está sendo feito um diagnóstico e pode haver uma reestruturação. Disse que uma comissão, com representantes das categorias, será formada para acompanhar o processo. O Simers vai reivindicar um assento nesse grupo e acompanhar de perto também a nova contratação da instituição.
A FMSC tem 918 funcionários, entre médicos, técnicos de enfermagem e agentes de combate às endemias, entre outros profissionais, que trabalham em unidades básicas de saúde. Eles são celetistas e contratados por concurso público.
A conselheira do Simers, Lúcia Osório, também acompanhou a sessão, lotada por funcionários da FMSC. Do lado de fora houve manifestação das categorias.
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