Simers participa de reunião sobre os malefícios do uso de cigarro eletrônico na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
Medicina

Simers participa de reunião sobre os malefícios do uso de cigarro eletrônico na Câmara de Vereadores de Porto Alegre

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17/04/2024 08:13

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), através do presidente Marcos Rovinski, participou de reunião, na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), da Câmara Municipal de Vereadores, na manhã desta terça-feira, 16. A pauta, proposta pela vice-presidente da comissão, vereadora Mônica Leal (PP), foi os malefícios do uso do cigarro eletrônico.
O presidente do Simers foi o primeiro a falar e introduziu o assunto, destacando a preocupação dos médicos em relação aos efeitos deste consumo, principalmente entre os jovens.


“A categoria médica está preocupada, pois os cigarros eletrônicos não são uma solução, mas sim, a introdução de um problema novo, em relação ao uso do tabaco. Na verdade, essa indústria criou uma alternativa que parece mais atraente, mas na verdade é ainda mais perigosa e prejudicial à saúde que o cigarro comum. Por isso, parabenizo à Cosmam pela iniciativa deste debate”, apontou Marcos Rovinski. 


Os presentes na reunião afirmaram que a indústria do tabagismo contra-atacou a restrição imposta pelo cigarro convencional e está incentivando a fabricação do cigarro eletrônico. Médicos alertaram para danos cardiopulmonares, que podem ser iguais ou piores dos causados pela Covid-19.


Como forma de coibir o uso, Rovinski propôs realizar uma articulação, em conjunto, de campanhas publicitárias, para mostrar os malefícios e proibir o consumo em lugares fechados. “O mesmo que foi feito, anos atrás, com o cigarro, agora é necessário que se repita neste caso. É uma questão de trabalhar a conscientização. Vamos unir todo o conhecimento científico que está sendo exposto para municiar campanhas com informações e dados. O Simers é parceiro neste combate e na realização de ações de prevenção”, salientou o presdiente do Simers.


Psiquiatras e odontólogos também participaram da reunião e demostraram preocupação com a rápida adesão dos jovens. O formato diferente, a ausência do mau cheiro da fumaça  e a sensação de prazer e recompensa sentidos em 15 segundos após o uso, está tornando os consumidores em dependentes químicos.


“A população precisa se conscientizar dos danos causados pelo cigarro eletrônico. E além disso, que as leis municipais, mas também de nível nacional, sejam mais rigorosas, e que proíbam o consumo em locais fechados e desenvolvam políticas de combate ao contrabando daqueles produtos”, finalizou Rovinski.

Tags: cigarro

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