Os atrasos nos pagamentos aos médicos e a crise financeira da Santa Casa do Rio Grande foram tema de reunião dos sindicatos Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e de Rio Grande (Simerg) com a direção da instituição. As entidades solicitaram uma previsão para quitar os honorários dos profissionais e esclarecimentos sobre as medidas tomadas para busca de mais recursos. O presidente do hospital, Renato Silveira, pediu auxílio dos sindicatos para que a instituição consiga aumentar os repasses.
A diretora do Simers na Região Sul, Renata Jacottet, e o presidente do Simerg, Sandro Oliveira, expuseram a preocupação com a situação do hospital. “A Santa Casa é muito importante para a cidade e para a zona sul. Queremos que siga aberta, acolhendo a todos. O que estiver ao nosso alcance, iremos fazer”, salientou Renata.
O presidente do hospital relatou os esforços para obter mais recursos. Disse que o valor arrecadado com o leilão do cemitério, no início do mês, será utilizado para pagar dívidas trabalhistas, incluindo os médicos que antes eram vinculados pela CLT. Ele aguarda para os próximos dias a liberação de recursos do governo estadual pela abertura de leitos temporários do programa Inverno Gaúcho, que serão usados para quitar parte dos valores em atraso devidos aos médicos terceirizados.
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Silveira espera conseguir recompor o teto MAC (valor que o SUS paga por atendimentos de média e alta complexidade). Conforme ele, portaria recente do Ministério da Saúde definiu que o hospital pode ter acesso a até R$ 37 milhões, dependendo dos serviços efetivamente prestados. Ele ainda aguarda a liberação de emendas parlamentares, bloqueadas desde o ano passado. A Santa Casa também planeja aumentar os atendimentos particulares e de convênios para equilibrar as contas. A instituição está em recuperação judicial desde 2022.
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