Está nas mãos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o documento do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) pedindo a federalização do Hospital Universitário (HU) de Canoas. O relatório foi entregue pelo presidente Marcelo Matias, na manhã deste sábado, 20, no evento de assinatura do programa Agora Tem Especialistas, ocorrido no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. Acompanharam a agenda, o diretor Marcos André dos Santos e Vinícius dos Santos Conejo, conselheiro e integrante da Diretoria Metropolina do Simers.
“Conversamos com o ministro e o superintendente do GHC (Gilberto Barichello). O importante é que agora Padilha está ciente da situação do HU, recebeu nosso relatório e ficou pré agendada uma reunião com o Ministério”
O HU é um dos hospitais que receberão os mutirões. Matias reconhece a importância do programa, mas destaca que a crise do Universitário é muito mais profunda e a federalização é a solução mais viável. Ele explicou ao ministro os problemas com falta de insumos, equipamentos deficientes e com a pejotização das equipes médicas. Destacou os atrasos recorrentes nos pagamentos aos profissionais, alguns com valores a receber desde março, repercutindo no fechamento de diversos setores e na desassistência à população.
A federalização do HU é defendida pelo Simers para assegurar à categoria um direito essencial: receber pelo trabalho realizado. A insegurança quanto a essa garantia vem de de dívidas passadas que se arrastam há anos. A mais atual diz respeito às rescisões trabalhistas não pagas, oriundas de demissão em massa neste ano, feita à margem da lei para forçar a pejotização e que está sendo contestada pelo Sindicato na justiça trabalhista.
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Agora Tem Especialistas
Pelo acordo assinado pelo Ministério da Saúde, o GHC poderá realizar mutirões de procedimentos no Hospital Universitário de Canoas e na Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul.
Caberá ao Grupo Hospitalar Conceição contratar as empresas que fornecerão profissionais, equipamentos, insumos e medicamentos. Em Canoas, estão previstos cerca de 1.600 procedimentos por mês e, em São Lourenço, aproximadamente 180.
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