Regulação do Samu estadual sofre com falta de médicos e de água
A Luta

Regulação do Samu estadual sofre com falta de médicos e de água

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01/04/2019 00:00


Simers em visita à Unidade do Samu
Simers em visita à Central de Regulação do Samu Estadual

Em pelo menos duas oportunidades durante o mês de março, médicos da Central de Regulação do Samu estadual, em Porto Alegre, sofreram com a falta de água. Nos dias 19 e 27 de março, o Simers visitou a unidade e comprovou o problema que provocou, inclusive, a interdição dos banheiros do prédio.

Além da falta de água, faltam médicos reguladores para completar o quadro. No dia 19, apenas dois profissionais ficaram responsáveis por toda a demanda das 6h até às 18h. Atualmente, a unidade conta com 29 reguladores, número que representa menos da metade exigida por lei para atender cerca de 7 milhões de gaúchos - o que representa 70% da população do Rio Grande do Sul. 

Para o diretor do Simers Marcos Rovinski a situação afeta diretamente o atendimento à população e, portanto, precisa ser resolvida o mais rápido possível. “É importante a gestão pública debruçar-se com seriedade na solução de tais problemas, até agora pouco compreendidos e abordados pelos responsáveis. É uma questão que está comprometendo grande parte da saúde pública do Estado”, afirma. 

O diretor Guilherme Peterson também esteve na central e ressalta que o problema da falta de profissionais no Samu é crônico e, após dois meses e meio à frente da regulação, a nova gestão ainda não conseguiu solucionar. Dos 40 médicos chamados por contrato emergencial, apenas sete permanecem até o momento. 

Médicos alegam que a má-remuneração, somada ao número excessivo de demandas, a pressão por resolutividade e a relação com o gestor são alguns fatores determinantes para que não haja mais profissionais no quadro.


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