Ações do SIMERS contribuem para a diminuição do Aedes aegypti

  Na última sexta-feira, dia 30 de setembro, representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) e do Museu de História da Medicina(MUHM), foram à sala de monitoramento para uma reunião com secretarias de Estado. Em pauta, o boletim epidemiológico e o controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Há mais de um ano o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul vem colaborando com a Secretaria Estadual da Saúde para erradicação da proliferação do mosquito e das doenças transmitidas por ele, algumas, inclusive, podendo levar à morte.

Na ocasião, a historiadora do MUHM, Glaucia Külzer, apontou ações que o SIMERS vem desempenhando para combater o mosquito e deixar a sociedade bem informada. Uma delas é o Jogo Contra Aedes, um tabuleiro gigante em que as crianças são peças do jogo divididas em equipes. “O dado é atirado e as crianças vão jogando e recebendo informações através das cartas, e também realizando desafios que fazem com que elas brinquem, se divirtam e, sem notar, aprendam”, ressaltou Glaucia.

As crianças são consideradas essenciais, por serem multiplicadoras das informações. Brincando, elas aprendem informações de como acabar com os focos, sintomas da doença, causas e consequenciais, e também serão propagadores deste conhecimento levando-o à família. O Sindicato Médico financia o transporte gratuito para as crianças irem das suas escolas até o museu. A escola pode entrar em contato com o MUHM pelo telefone 3029.2900 e agendar uma visita. O SIMERS, com o intuito de multiplicar as informações referentes as enfermidades, ganhou o prêmio Top Cidadania ABRH 2016 com ações que realizou durante o ano, tais como a participação na sala de monitoramento RS contra Aedes, produção de vídeos informativos para veicular na TV e Internet, confecção de cartilha informativa para os médicos do Estado, 3,5 milhões de folhetos distribuídos para a sociedade, blitz nos pedágios da Concepa e Aeroporto Salgado Filhos, teatro “Todos Contra Aedes”, dentre outras ações. Segundo o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo, a parceria com SIMERS vai permanecer. “Mesmo com o aumento de casos notificados de dengue, nós conseguimos bloquear as possibilidades de casos de microcefalia, doenças neurológicas associadas ao zika vírus. Isso foi feito porque houve todo um trabalho junto às entidades, como o SIMERS, municípios, prefeitura e profissionais da área da saúde”, salientou o secretário.