Simers flagra situação de insalubridade em unidade de saúde de Alvorada
A Luta

Simers flagra situação de insalubridade em unidade de saúde de Alvorada

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11/01/2019 00:00


Parede coberta de mofo. Foto: Divulgação/Simers
Parede coberta de mofo. Foto: Divulgação/Simers

Sem condições de receber consultas médicas. Essa foi a realidade encontrada nas salas de atendimento ginecológico e obstétrico da unidade de saúde Jardim Alvorada, de Alvorada, durante visita realizada na tarde desta sexta-feira (11).  

Em uma das salas, o mofo ocupa uma parede inteira e causa um odor intenso. “Eu entrei e comecei a tossir de imediato, imagina quem passa o dia ali fazendo atendimento. Também não há condição de higiene alguma para a paciente”, relata a diretora do Simers Alessandra Felicetti. 

Mas os problemas estruturais não param por aí. Fios aparentes, lixeiras sem tampa, ferrugem no chão, lençóis sujos e insumos armazenados em uma escada são outras das dificuldades encontradas. Além disso, as salas não contam com cortinas. No lugar delas, existe apenas um fino papel colado, de maneira improvisada. “Essas janelas dão para o estacionamento. Que privacidade as pacientes ginecológicas vão ter?”, questiona Alessandra. É também nesse mesmo espaço que elas se trocam para realizar a consulta. 


Vista do estacionamento para o consultório. Foto: Divulgação/Simers
Vista do estacionamento para o consultório. Foto: Divulgação/Simers

No banheiro dos funcionários, a falta de condições e de privacidade se repete. A diretora do Simers explica que a porta dos banheiros não fecha por completo: resta uma fresta de cerca de 20 centímetros na lateral. “Em resumo, não há a menor condição de manter os atendimentos no local”, acrescenta.


    


Origem do problema

O caos vivido iniciou em novembro, quando o Serviço Integrado da Mulher (Sim) teve o seu prédio solicitado de volta pela proprietária. Desde então, os médicos que ali atuavam foram deslocados para o Jardim Alvorada, além de outras unidades do município. 

Por conta da mudança, as pacientes também reclamam da dificuldade de deslocamento, o que tem aumentado os índices de absenteísmo. 

Até o momento, no entanto, não há qualquer previsão de mudança para um novo prédio – ainda que, de acordo com os relatos, já tenham ocorrido diversas promessas de que o processo estava em andamento. 

O próximo passo do Simers é buscar contato com a Secretaria de Saúde de Alvorada para cobrar respostas imediatas.

Tags: Alvorada Sucateamento

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