SIMERS cobra ações da Secretaria Municipal de Saúde no Postão da Cruzeiro
A Luta

SIMERS cobra ações da Secretaria Municipal de Saúde no Postão da Cruzeiro

Compartilhe

25/08/2016 15:02

O diretor Jorge Eltz participou da reunião. Foto: Divulgação/SIMERS
O diretor Jorge Eltz participou da reunião. Foto: Divulgação/SIMERS
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) se reuniu na tarde de segunda-feira (22) com o secretário de saúde de Porto Alegre Fernando Ritter e sua equipe. A pauta da vez foi a cobrança de respostas sobre as reivindicações relacionadas ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), entregues em ofício no dia 28 de março de 2016. O documento reúne reclamações sobre as condições de trabalho enfrentadas pelos médicos da unidade e também em relação à insegurança vivenciada diariamente pelos profissionais e por seus pacientes. Em uma avaliação geral, Jorge Eltz, diretor do SIMERS presente na reunião, avalia que a grande maioria das pautas não avançou. Sobre a falta de médicos denunciada pelo SIMERS, Ritter pontua que hoje existiriam quatro clínicos para atender a população durante a semana, sempre até a meia noite. Ele acrescentou que a falta de vagas em aberto inviabiliza a contratação de um número maior de profissionais. Outro questionamento feito à equipe da secretaria Municipal de Saúde foi a ausência de alguns medicamentos no PACS. Nesse caso, o secretário municipal de saúde defende que se trata de um problema relacionado ao atraso por parte dos fornecedores. Ou seja, os remédios estariam comprados, mas sua entrega ainda não teria sido efetuada. Também foi debatido o avanço nas solicitações relacionadas à estrutura do pronto atendimento. Em relação a esse assunto, Ritter explica que já ocorreu reunião com um engenheiro, mas que a realização da obra, de forma integral, depende da liberação de recursos por parte do Ministério da Saúde. Além de todos os itens presentes no ofício entregue pelos SIMERS em março, também gerou debate o fim da chamada previsão de atendimento, que funcionava para evitar que os pacientes tivessem que ficar no PACS esperando por horas pelo momento em que seriam atendidos. Segundo a equipe da Secretaria Municipal de saúde, a mudança nesse sistema é geral e não uma exclusividade do pronto atendimento da vila Cruzeiro. “O que eu vejo é que as questões estruturais, por exemplo, dependem de reforma que está sendo pedida há oito anos. A previsão de atendimento é uma coisa que era boa, porque não dava essa confusão com os pacientes que estão no aguardo”, opina Eltz, que também acredita que falte planejamento em problemas como o da falta de fármacos e da criação de um fluxograma interno de atendimento. Sinalizações de mudança O principal avanço sinalizado ocorreu na área de segurança. Foi feita uma análise junto à Guarda Municipal de Porto Alegre, que sugeriu quais seriam as soluções possíveis para atendar as reivindicações apontadas no ofício. Boa parte delas já foi posta em prática. A climatização do PACS também teve uma sinalização de avanço, que será acompanhada de perto pelo SIMERS. Já foi aberta licitação para a compra de climatizadores e o processo de instalação deve ocorrer em um prazo médio de quatro meses. Além disso, está em andamento a troca de camas e a renovação de equipamentos. Ritter se comprometeu também em verificar se estão sendo cumpridos os protocolos de biossegurança na higienização da unidade. Durante a reunião, Eltz, cobrou ainda que todos os profissionais da unidade de saúde tomem conhecimento sobre o local em que está instalado o botão de pânico e como ele funciona. O combinado é que seja feito um documento assinado por todos os funcionários atestando que essas informações foram devidamente repassadas.
Tags: Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) reivindicações Municipários

Aviso de Privacidade

O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Ver Política