Rio Grande do Sul emite alerta com orientações sobre a febre amarela
A Luta

Rio Grande do Sul emite alerta com orientações sobre a febre amarela

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18/01/2017 16:26

A doença é transmitida através da picada de mosquitos | Foto: NatchaS /iStock
A doença é transmitida através da picada de mosquitos | Foto: NatchaS /iStock
O Rio Grande do Sul não registra casos de febre amarela desde 2009. Porém, como medida de precaução, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do RS (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico sobre a doença, com orientações de controle da presença do vírus e de atualização vacinal da população. A iniciativa é por conta do surto de febre amarela em Minas Gerais. Até a manhã desta quarta-feira, o Ministério da Saúde divulgou 184 possíveis casos da doença, sendo 37 casos prováveis, 53 óbitos suspeitos, e sete mortes confirmadas. O estado vizinho, Espírito Santo, indicou dois casos suspeitos. A população está em alerta e, em São Paulo, a procura por vacina triplicou. A dose é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. A Secretária da Saúde do Rio Grande do Sul informa que os postos estão abastecidos e todos os que não estão imunizados têm acesso à vacina. Fora de áreas de risco, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses de idade e um reforço aos 4 anos. Quem recebeu as duas doses, não precisa se vacinar novamente. Pessoas que receberam apenas uma dose, devem tomar o reforço mesmo que sejam adultos. Quem nunca tomou a vacina deve tomar a primeira dose e um reforço após 10 anos. Em 2015, foram registrados nove casos de febre amarela silvestre em todo o Brasil, seis em Goiás, dois no Pará e um no Mato Grosso do Sul, com cinco mortes. Em 2016, foram confirmados seis casos da doença, sendo três em Goiás, dois em São Paulo e um no Amazonas. Cinco pessoas morreram em função da doença.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido por mosquitos. Ela provoca febre alta, calafrios, cansaço, dor muscular e de cabeça, além de náuseas e vômitos, podendo levar à morte se não for tratada rapidamente. No Brasil, os casos são classificados como silvestre e urbano. Nos casos silvestres, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros. Pessoas normalmente são infectadas ao entrarem em uma área silvestre e serem picadas por um mosquito contaminado. Na febre amarela urbana, o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegyptii, mas nenhum caso é registrado no Brasil desde 1942. Infográfico - Vacinação Febre Amarela
Tags: febre amarela surto minas gerais saúde Rio Grande do Sul

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