Simers contesta mercantilização da telemedicina
Defesa

Simers contesta mercantilização da telemedicina

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03/12/2020 00:00


O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) repudia a mercantilização da telemedicina, promovida através do oferecimento de serviços médicos por meio de dispositivos móveis de comunicação, lançados por operadoras de telefonia, em parceria com instituições de saúde, bem como pela comercialização de pacotes de atendimentos por redes de lojas, sem considerar a complexidade e as responsabilidades que envolvem tais atendimentos, em evidente disruptura com preceitos fundamentais do Código de Ética Médica.

O Simers lamenta profundamente que estabelecimentos hospitalares conceituados estejam envolvidos neste tipo de prática, que desvaloriza o trabalho médico ao ofertar consultas por Telemedicina a preço vil, e gera uma competição desleal e riscos à Saúde no Brasil, desrespeitando os médicos que atuam diariamente em defesa da vida, cumprindo com ética e dedicação o código e legislação pertinente. 

É inaceitável que hospitais – conhecedores da realidade enfrentada pelos médicos que atuam em postos, consultórios, salas de cirurgia e que continuam na linha de frente no combate à pandemia da Covid-19 –, aproveitem-se de permissivo legal aprovado para a prática da telemedicina no contexto da pandemia para estabelecer ações meramente comerciais, em evidente prejuízo e desprestígio à categoria médica.

O Simers ressalta que já atua fortemente contra estas iniciativas exclusivamente mercantilistas, às quais são nocivas ao fortalecimento, respeito e valorização do trabalho e conceito do profissional médico. A entidade ressalta que está acionando os órgãos competentes para providências cabíveis, como forma de coibir campanhas promocionais e comerciais desta natureza.

Tags: Atendimento Código de Ética Médica código ética médica Código de ética atendimentos Atendimento médico telemedicina

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