Simers aguarda para a próxima semana proposta de pagamento de dívida com médicos de Venâncio Aires
A Luta

Simers aguarda para a próxima semana proposta de pagamento de dívida com médicos de Venâncio Aires

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05/12/2019 00:00

Diretor Fernando Uberti participou de reunião com os médicos

Diretor Fernando Uberti participou de reunião com os médicos

O atraso recorrente nas remunerações dos médicos do serviço de sobreaviso do Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires, está preocupando o Simers. Por causa disso, o Diretor de Interior da entidade médica, Fernando Uberti, participou de duas reuniões no município, na segunda-feira (2), para tratar do assunto.

O primeiro encontro ocorreu com um grupo de médicos das oito especialidades que atuam no regime de sobreaviso. O diretor do Simers foi informado de que os atrasos superam dois meses e não há previsão de pagamento. Os profissionais também relataram que um dos motivos é o déficit mensal do hospital, que gira em torno de R$ 600 mil. Devido aos atrasos, os médicos suspenderam a realização de cirurgias eletivas desde o final de novembro. 

Em seguida, Uberti participou de reunião com o presidente do hospital, Luciano Spies. O administrador informou ao diretor da entidade que o déficit mensal já reduziu no último mês, mas ainda não é possível quitar os valores em atraso com os médicos. No entanto, afirmou que outras soluções estão sendo buscadas para obter novos recursos e quitar a dívida com os profissionais. Spies comprometeu-se a apresentar uma proposta concreta de pagamento dos valores em atraso até a próxima sexta-feira, dia 13.

Representante do Simers também esteve com presidente do hospital
Representante do Simers também esteve com presidente do hospital

O diretor Fernando Uberti destacou que as reuniões foram positivas e que o Simers vai aguardar o retorno do administrador do hospital para definir qual será o posicionamento da categoria. “Os médicos sempre mantiveram a assistência à população, mesmo com atrasos sistemáticos nas suas remunerações, em 2019, e desejam fazer o mesmo. É necessário que o hospital sinalize com uma proposta clara, mostrando quando e como vai pagar o que foi trabalhado, para que encontremos em conjunto uma solução a esse grave risco de desassistência para a cidade e região”.

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