Dia celebra luta das pessoas com deficiência
A Luta

Dia celebra luta das pessoas com deficiência

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21/09/2016 17:14

219_0380.MXF.00_23_16_29.Still001 O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foi instituído em 14 de julho de 2005, pela Lei Nº 11.133. Mas a batalha pela criação dessa data vem desde 1982 com a luta de movimentos sociais. O dia 21 de setembro serve de momento para refletir e buscar novos caminhos e como forma de divulgar as lutas por inclusão social. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) defende essa causa. No Brasil, segundo o IBGE, 14,5% da população tem algum tipo de deficiência, cerca de 24,5 milhões de pessoas. No Rio Grande do Sul, os deficientes representam 23% da população gaúcha. Para o ator e publicitário Luciano Mallmann, 44 anos, a falta de acessibilidade do comércio e ruas de Porto Alegre dificultam sua vida. Dependente de uma cadeira de rodas há 12 anos após acidente durante uma acrobacia aérea durante a aula de circo Luciano teve lesão medular. Amante da cultura, Luciano era um frequentador assíduo dos teatros não só como plateia, mas como ator e o Teatro de Arena, localizado na escadaria do Viaduto da Borges, na Capital gaúcha deixou de contar com a sua presença pela falta de acesso a cadeirante. No Rio Grande do Sul, a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS) – é a gestora da política pública estadual da pessoa com deficiência no estado. No local é possível adquirir a concessão do passe livre, participar de cursos, capacitações e oficinas. A instituição também é responsável pela criação da nova legislação estadual tendo em vista a lei brasileira de inclusão que entrou em vigor em janeiro de 2016 e será o 1º estado a criar a Lei de Politicas Publicas para as Altas Habilidades e Superdotação e a Lei Gaúcha da Acessibilidade e da Inclusão da Pessoa com Deficiência (LEGAI). Para o presidente da FADERS, Roque Bakof, a LEGAI tem o propósito de chamar a sociedade e o estado para dar conta de ferramentas, mecanismos que promovam a convivência em sociedade. “Não adianta uma empresa contratar deficientes para trabalhar na sua empresa e colocá-los numa sala escura localizada no porão só para dizer que cumpriu a lei. O empresário tem que entender que essas pessoas tem algo para trazer ao seu ambiente e o seu talento ser usufruído por todos. Essa é a grande acessibilidade que precisamos promover.” A LEGAI está em tramitação na Casa Civil.
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