Câmara de Vereadores rejeita veto que aumentaria ISS de profissionais autônomos
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Câmara de Vereadores rejeita veto que aumentaria ISS de profissionais autônomos

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06/09/2018 14:30

Os médicos que atuam por meio de sociedades profissionais ou como autônomos obtiveram uma importante vitória na tarde desta quarta-feira (5/set). A Câmara de Vereadores rejeitou um veto do prefeito Nelson Marchezan Jr. que, se fosse aprovado, submeteria esses médicos a um aumento no Imposto sobre Serviços (ISS). O veto de Marchezan faria com que as sociedades profissionais e os autônomos fossem enquadrados no Projeto de Lei 004/2018, que estabelece alíquota mínima de 2% de ISS para todos os serviços prestados no município. Assim, ambos perderiam a condição de pagar um valor fixo pelo tributo, como ocorre atualmente. O veto foi rejeitado por ampla maioria dos vereadores: foram 23 votos contra e apenas dois a favor. “A categoria médica obteve uma importante vitória, que impede o aumento do ISS. Esta foi mais uma tentativa, sem sucesso, do governo Marchezan de elevar impostos”, destacou o diretor do Simers Jorge Luiz Eltz de Souza, que acompanhou a votação no plenário da Câmara. Para justificar seu veto, Marchezan alegou que a possibilidade de pagar um valor fixo pelo ISS, prevista no Decreto-lei 406/68, teria sido revogada pela Lei Complementar Federal 157/2016. O prefeito desconsiderou, porém, o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça sobre esse assunto. Ambos os tribunais entendem que o regime de valor fixo para o ISS não foi revogado pela Lei Complementar 157/2016. O próprio Projeto de Lei que deu origem à Lei Complementar 157/2016 continha um dispositivo que revogaria a tributação fixa para autônomos e sociedades profissionais. Esse dispositivo, entretanto, foi rejeitado pelo Senado Federal e acabou excluído da redação final do texto que vigora até hoje.
Tags: ISS

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